1 de jun. de 2011

Vestibular: Quem faz Medicina ou Direito é porque não sabe o que fazer!

Algumas pessoas que ingressam na graduação de Medicina ou Direito, fazem por conta da “hereditariedade” e não por vocação! Alguns pelo status, pelo retorno financeiro ou por se sentir compelido e simplesmente não saber o que fazer mediante a cobrança e expectativa da sociedade, que rapina o seu livre arbítrio.

Será que sabe o que faz quem vai ter que lidar com a situação de deixar de atender um paciente que não tem como pagar um plano de saúde? Será que sabe o que faz quem vai ter que lidar com a situação de encontrar brechas na lei para defender um culpado?

Há fundamento no paradigma: “Quem faz Administração é porque não sabe o que fazer”? É coerente, por não saber o que fazer, ingressar em uma graduação que tem como finalidade preparar as pessoas para tomar decisões? Quem age dessa forma realmente não sabe o que faz?

 Posso parecer pretensioso e tendencioso, mas entendo que todos deveriam cursar no mínino duas graduações. Concluir o curso de Administração e mais uma graduação optativa, ou seja, a de vocação - Direito, Medicina, Pedagogia etc. Não importa o que vai cursar primeiro.

Sou um administrador que valoriza a criticidade e não se contenta com dogmas, paradigmas, retóricas e tergiversações. Decerto em qualquer curso de nível superior – Secretariado, Engenharia, Economia, Arquivologia, Psicologia... - encontraremos pessoas em digressão, perdidas, tal qual um cachorro que caiu da mudança.

Podemos aceitar uma afirmação só porque ela emana da maioria? Quem faz Administração é porque não sabe o que fazer? É coerente afirmar sem pesquisa, sem constatação dos fatos? Mas se você padece da síndrome do papagaio, ou seja, simplesmente repete o que ouve, então tudo bem! 

Einsten não foi um bom aluno, a partir dessa premissa com certeza a maioria afirmaria que ele não seria capaz de deixar um legado para ciência. Será que a maioria sempre tem razão?  Como seria o mundo de uma minoria capaz de agir e pensar como Gandhi. Infelizmente, Irmã Dulce, Madre Tereza de Calcutá, Martin Luther King, Einsten e o próprio Gandhi são exemplos que não fazem parte do perfil da maioria que habita o nosso planeta, ou seja, eles são minoria, então pergunto, eles tinham razão?

Autor: Luciano Conceição

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