
A inteligência emocional contribui de forma positiva para o desempenho organizacional porque auxilia na compreensão
das diferenças entre os indivíduos, no reconhecimento dos valores, ideias,
crenças, normas e tudo mais que é compartilhado e influencia a vida
organizacional. O bom desempenho organizacional só é possível quando todos os
departamentos trabalham juntos, buscam sintonia e sinergia para
atingir os objetivos da organização.
Vivenciamos uma sociedade em que ocorrem constantes mudanças, ocasionadas pela evolução do conhecimento, nos deparamos com novos desafios frequentemente, e os novos desafios chegam com um tempo limitado para encontrarmos soluções. Portanto, o gestor deve ter competência para lidar com situações complexas, saber explorar ao máximo os pontos fortes de sua equipe, bem como buscar alternativas para mitigar os pontos passíveis de melhoria.
Para Morgan, um dos grandes problemas
da administração moderna é que o pensamento mecanicista está tão arraigado nas
concepções diárias da organização que torna-se muito difícil organizar de
qualquer outra maneira. Por isso, para propor mudanças que levem ao bom desempenho
organizacional é preciso tirar as pessoas da zona de conforto, o que gera
conflitos, portanto, é necessário que o gestor tenha equilíbrio emocional e
visão sistêmica.
Partindo
da premissa que a competitividade das organizações está baseada no seu capital
intelectual, o equilíbrio emocional do gestor é muito relevante porque
certamente impactará nos resultados almejados, uma vez que irá influenciar
na maneira como ele se relaciona com os seus subordinados. O relacionamento
interpessoal poderá causar desânimo ou entusiasmo nos colaboradores. Para
auferir um bom desempenho organizacional o gestor deve zelar para que haja um
ambiente de trabalho harmônico, propício para aprendizagem, criatividade e cooperação.
Lidar
melhor com as emoções é uma aprendizagem contínua e deve ser uma das metas das organizações e consequentemente dos
gestores que pretendem aprimorar o seu desempenho. É necessário conduzir a organização, mantendo a capacidade
de adaptação mediante a urgência e a celeridade das mudanças impostas pelo
mercado.
A
aceleração na necessidade de obter informações e alcançar resultados nos
compele a conviver com o stress. O
mundo carece de pessoas conscienciosas, que percebam que podem e devem ter
inteligência emocional. Goleman (1995), afirma que as pessoas emocionalmente
inteligentes, levam vantagem tanto em relações amorosas e íntimas, como na
assimilação de regras tácitas que governam o sucesso na política empresarial.
Goleman (1995), reconhece que numa sociedade cada vez mais baseada no conhecimento, há muitos caminhos para alcançar o sucesso na vida. Para tanto é preciso desenvolver aptidões, dentre elas a aptidão técnica. Ele enfatiza que a aptidão emocional é fator determinante na capacidade de utilizarmos bem quaisquer outras aptidões que tenhamos, até o intelecto.
Uma
premissa para empresas competitivas – independente do setor da economia - é a
capacidade de saber gerenciar os seus conflitos internos ou externos. Portanto,
é imprescindível ter no quadro de funcionários, gestores e subordinados com
habilidades comportamentais, como a capacidade de persuasão, de negociar,
trabalhar em equipe etc. Estas pessoas são o diferencial competitivo, uma vez
que a habilidade técnica é o básico para o desempenho de qualquer atividade.
[...] Á
medida que serviços baseados no conhecimento e no capital intelectual se tornam
mais fundamentais para as empresas, melhorar a maneira como as pessoas
trabalham em equipe será uma grande forma de influenciar o capital intelectual,
o que faz uma crítica diferença competitiva. Para prosperar, senão para
sobreviver, as empresas deveriam desenvolver sua Inteligência emocional
coletiva. (GOLEMAN, 1995, P. 178)
Weisinger
(2001; p.16), assevera que quando os colaboradores usam a sua inteligência
emocional, ajudam a construir uma organização emocionalmente inteligente, na
qual todos se responsabilizam pelo crescimento de sua própria inteligência
emocional e também pela aplicação das aptidões da inteligência emocional na
organização como um todo. Dessa forma,
podemos compreender como as organizações superam os conflitos, adaptam-se as
mudanças, alcançam um bom desempenho organizacional, crescem e sobrevivem.
AUTOR: Luciano Conceição
Para ler sobre inteligência emocional no trabalho (clique aqui).
REFERÊNCIAS
Para ler sobre inteligência emocional no trabalho (clique aqui).
REFERÊNCIAS
COOPER, Robert K. Inteligência Emocional na empresa. Trad. Riçado Inojosa; Sonia T. Mendes. Rio de Janeiro: Campus 1997.
BRADBERRY, Travis e GREAVES, Jean. Desenvolva a sua Inteligência Emocional. Tudo o que você precisa saber para aumentar seu QE. Rio de Janeiro: Sextante, 2007.
GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. 45ª ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995.
_____Trabalhando com a inteligência emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
MORGAN, G. Imagens da Organização: edição executiva. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MORGAN, G. Imagens da Organização: edição executiva. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2007.
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