Mas afinal o que é governança corporativa? O IBGC - Instituto
Brasileiro de Governança Corporativa - afirma que “é o sistema pelo qual as
empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo
os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgão de
fiscalização e controle de demais interessadas”
Vale ressaltar
que por meio do conselho de administração, do conselho fiscal e da auditoria
independente as empresas buscam assegurar a sua transparência e responsabilidade
corporativa.
A OCDE – Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (2005),
determinou seis dimensões imprescindíveis para a governança corporativa nas
empresas públicas: 1. Ações que assegurem uma estrutura jurídica e regulatória
efetiva para as empresas estatais; 2. Ações que respaldem o papel do Estado
como proprietário; 3. Tratamento igualitário de acionistas; 4. Políticas de
relacionamento com os stakeholders; 5.
Transparência e divulgação de informações; 6. Definição das responsabilidades
dos Conselhos.
Os governantes da governança corporativa são fatores
externos ou internos a uma empresa pública, que provocam algum tipo de
influência – positiva ou negativa- nos resultados dela.
Alguns dos fatores condicionantes podem até se
confundir com determinados componentes da governança corporativa, e isso ocorre
quando o nível de influência desse fator considerado for muito elevado. Mas a
sugestão deste autor é de que sejam identificados, analisados e debatidos os
diversos fatores condicionantes em um momento específico, principalmente para
que esse debate seja o mais amplo possível e, portanto, da mais alta validade
para a qualidade final da governança corporativa nas empresas públicas.
Sem qualquer ordem de prioridade, podem-se considerar
os seguintes fatores condicionantes da governança corporativa:
Mudanças nos cenários e no macroambiente, sendo que essas mudanças, identificadas e analisadas através do planejamento estratégico das empresas públicas, alteram o delineamento da governança corporativa, pois determinados elementos do ambiente externo ou não controlável das referidas empresas apresentam novas possibilidades futuras e, portanto, elas têm que se preparar, antecipadamente, para essas mudanças.
Mudanças nos cenários e no macroambiente, sendo que essas mudanças, identificadas e analisadas através do planejamento estratégico das empresas públicas, alteram o delineamento da governança corporativa, pois determinados elementos do ambiente externo ou não controlável das referidas empresas apresentam novas possibilidades futuras e, portanto, elas têm que se preparar, antecipadamente, para essas mudanças.
AUTOR: André Luís dos Santos
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