Acho que sou uma gramática com edição esgotada, esquecida lá
no cantinho da última prateleira, com algumas folhas amareladas, precisando de
uma nova ilustração.
Acho que sou um capítulo de um livro, nunca escrito de
Sigmund Freud, intitulado “Chegue e deite no meu divã: Escutando,
compreendendo e ajudando”.
Acho que sou um rascunho de um poema de amor, cheio de rimas
e cheio de palavras nunca ditas, escrito em letras cursivas, num papel de pão.
Acho que sou uma sopa de letrinhas divertidas, pronta para te
aquecer nas noites de frio.
Acho que sou assim, simples por definição.
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